PRESSÃO RADICULAR
A elevada concentração de iões na raiz faz com que a água entre por osmose. Desenvolve-se, então, uma pressão osmótica que é responsável pela impulsão da seiva bruta no sentido ascendente.
A pressão radicular é a pressão que permite que a água absorvida pela raiz se desloque até à parte superior da planta.
O efeito da pressão radicular pode ser observada pela exsudação. Quando a pressão radicular é muito elevada a água sai através da gutação (gotas de água que saem pelas folhas).
OPOSIÇÃO:
Vários estudos comprovam que os valores da pressão radicular não seriam suficientes para levar a seiva bruta até ao topo de muitas árvores, assim como, existem plantas que não têm pressão radicular, como por exemplo as coníferas.
TENSÃ0-COESÃO-ADESÃO
- Há perda de água por transpiração. Com esta perda gera-se um défice de água e origina uma força de SUÇÃO, fraca força de TENSÃO que se transmite o xilema e deste até às células da raiz, fazendo com que haja ABSORÇÃO de água por este órgão.
- As moléculas de água, unem-se por pontes de hidrogénio, à custa da polaridade da molécula, e devido a forças de COESÃO e as moléculas mantêm-se unidas entre si, o que vai facilitar a subida de água em COLUNA.
- As moléculas de água formam ligações com as paredes dos vasos xilémicos por forças de ADESÃO e facilitam a ascensão da coluna de água.
- A água sobe e forma uma coluna contínua.
OPOSIÇÃO:
Esta Hipótese funciona apenas se houver uma coluna de água contínua. Quando existem bolhas de ar na coluna, ou quando à descida de temperatura, a água não sobe e a planta recorre à pressão radicular. Se a pressão não for suficiente a coluna de água deixa de funcionar.
TRANSPORTE NO XILEMA
TEORIA DO FLUXO DE MASSA
Esta teoria considera que a sacarose se desloca através dos vasos crivosos, devido à existência de um gradiente de concentração, desde o órgão de produção, as folhas, até aos locais de consumo que são os tecidos ou órgãos em formação ou crescimento e os órgãos de reserva durante a fase de acumulação de reservas.
A sacarose desloca-se do mesófilo, para os elementos do tudo crivoso por transporte ativo com a ajuda da célula companhia.
Com o aumento de concentração da sacarose no floema dá-se um aumento da pressão osmótica nos tecidos circundantes e a água do xilema e das células vizinhas entra por osmose nos tubos crivosos do floema aumentando a pressão de turgência e causa a deslocação da seiva elaborada, através das placas crivosas para locais com menor pressão.
A sacarose passa, por transporte ativo, para os órgãos onde vai ser utilizada ou de reserva. E a água regressa às células vizinhas e ao xilema por osmose.
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