Podemos saber a idade relativa da rocha utilizando as seguintes princípios:
1.- Princípio da horizontalidade:
Os estratos sedimentares formam-se na horizontal.
2.- Princípio da sobreposição:
A camada que está por cima é mais recente que a camada que está por baixo, exceto quande há alguma deformação (falha ou dobra).
3.- Princípio da identidade peleontológica:
Estratos que contêm o mesmo tipo de fósseis, são rochas que se formaram em ambientes semelhantes, mesmo estando muito afastadas.
4.- Princípio de interação:
Todas as estruturas que intercetam (intrusões magmáticas, falhas...), são mais recentes que as camadas que foram intercetadas.
5.- Princípio da inclusão:
Este princípio refere que qualquer inclusão é mais antiga que a rocha ou o estrato que inclui. A diferença entre este princípio e o princípio de sobreposição é que neste , entre os estratos que se formam por cima e os estratos que já existiram anteriormente há uma descontinuidade. Por exemplo, suponhamos que temos uns estratos sedimentares formados horizontalmente, e que, depois de sofrerem alguma alteração de morfologia dos solos, por exemplo uma dobra, mudam de posição, pondo-se na vertical; de acordo com o princípio de inclusão, os estratos que se formarão por cima estarão na horizontal, criando uma descontinuidade.
Idade Radiométrica- É capaz de nos dizer, aproximadamente, o número de milhões de anos que a rocha tem.
A radioatividade corresponde á desintegração de um isótopo instável de um elemento químico, com o objetivo de ficar mais estável. Este processo leva á libertação de partículas nucleares, originando um outro isótopo.
NOTA: Cada átomo tem um determinado tempo para se desintegrar e formar outro elemento. Sabendo esse tempo, o Homem consegue calcular a idade do átomo em transição*.
*átomo em transição: átomo que está no processo de desintegração.
Como a desintegração é independente do ambiente, é possível determinar a idade da rocha, analisando a quantidade relativa do átomos constituíntes e pelo seu estado de desintegração.
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